sexta-feira, 25 de outubro de 2013

CHEGOU A HORA DO ENEM !!!!!!

MEUS QUERIDOS ALUNOS QUE AMANHA ESTARÃO PRESTANDO ENEM, DESEJO DE TODO CORAÇÃO UMA EXCELENTE PROVA QUE O PAI ETERNO POSSA LHES DAR MUITA CALMA E DISCERNIMENTO PARA GUIAR SEUS PASSOS. LEMBREM QUE ESTAREI PENSANDO EM VCS O DIA INTEIRO. “A CONFIANÇA EM SI MESMO É O PRIMEIRO SEGREDO DO SUCESSO”. BOA SORTE A TODOS!!!!!!!!!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Tremores de terra atingem o interior do RN, do Ceará e de Sergipe

A cidade de Pedra Preta, interior do Rio Grande do Norte e distante 149 km de Natal, foi atingida por mais um tremor de terra na noite dessa quarta-feira (23). O abalo sísmico de três graus na escala Richter, que vai de zero a 10, foi registrado pelo laboratório de Simologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis-UFRN), que além do Estado, registrou tremores também em Sobral (CE) e em vários municípios de Sergipe. No último dia 11, foram três eventos em Pedra Preta, sendo o maior deles de 2,4 graus às 2h da manhã. Segundo o LabSis-UFRN, o novo tremor nessa quarta aconteceu por volta das 21h35 e também foi sentido nas cidades vizinhas de Lajes e Jandaíra. "A atividade sísmica na cidade potiguar vem ocorrendo desde dezembro de 2010 e, de vez em quando, ela é sentida pela população, como ocorreu no dia de ontem", informa. Ainda segundo os técnicos do laboratório de Sismologia, duas áreas sísmicas foram identificadas na cidade , a primeira delas ao Norte, associada à falha sismogênica de Cabeço Preto, e a segunda, mais ao Sul, próxima a Pedra Preta. O laboratório da UFRN possui um sistema interligado de estações que analisa abalos sísmicos em grande parte do Nordeste. Em Sergipe, também aconteceram tremores nessa quarta-feira (23), sentidos em várias cidades. Com magnitude preliminar estimada em 2,5 graus, os sismos ocorreram em Gracho Cardoso, Itabi, Nossa Senhora de Lurdes, Feira Nova e Gararu. As informações registradas pelo Labsis são de que o epicentro preliminar se encontra nas proximidades de Itabi e que a motivação são a falhas geológicas nessas regiões. Já em Sobral, interior do Ceará, os abalos foram sentidos na madrugada desta quinta-feira (24), às 4h37 (horário local), com 2,2 graus de magnitude na escala Ritcher. Os especialistas explicam que a maior intensidade foi na localidade da Serra da Meruoca, que registra atividade sismíca desde 2008.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Leia abaixo a íntegra do pronunciamento da presidente

Queridas brasileiras e queridos brasileiros, No dia de hoje o Brasil deu um grande passo: começou a se tornar realidade a exploração em larga escala do nosso pré-sal. E passamos a garantir, para o futuro, uma massa de recursos jamais imaginada para a educação e para a saúde em nosso país. A fabulosa riqueza que jazia nas profundezas dos nossos mares, agora descoberta, começa a despertar. Desperta trazendo mais recursos, mais emprego, mais tecnologia, mais soberania e, sobretudo, mais futuro para o Brasil e para todos os brasileiros e brasileiras. O sucesso do leilão do Campo de Libra – que é o primeiro mega campo do pré-sal a ser licitado em regime de partilha – vai permitir uma parceria da Petrobras com as empresas Shell, Total, e as chinesas CNOOC e CNPC. São empresas grandes e fortes que vão poder explorar, nos próximos 35 anos, um montante de óleo recuperável estimado entre 8 a 12 bilhões de barris de petróleo e 120 bilhões de metros cúbicos de gás natural. Só para vocês terem uma ideia do que isso significa, basta lembrar que a produção total do Brasil, em 2013, deverá ficar próxima de 2 milhões e 100 mil barris de petróleo diários, enquanto o Campo de Libra vai alcançar, no seu pico de produção, 1 milhão e 400 mil barris de óleo por dia. Ou seja, daqui a uma década, Libra pode representar, sozinha, 67% de toda produção atual de petróleo do Brasil. Porém, ainda há números mais impressionantes e importantes para os brasileiros. Por favor, prestem bem atenção ao que vou explicar agora. Nos próximos 35 anos Libra pagará os seguintes valores ao Estado brasileiro: primeiro, R$ 270 bilhões em royalties; segundo, R$ 736 bilhões a título de excedente em óleo sob o regime de partilha; terceiro, R$ 15 bilhões, pagos como bônus de assinatura do contrato. Isso alcança um fabuloso montante de mais de R$ 1 trilhão. Repito: mais de R$ 1 trilhão. Por força da lei que aprovamos no Congresso Nacional, grande parte destes recursos será aplicada em educação e saúde. Isso por que todo o dinheiro dos royalties e metade do excedente em óleo que integra o Fundo Social, no valor de R$ 736 bilhões, serão investidos, exclusivamente, 75% em educação e 25% em saúde. Mas não param por aí os benefícios sociais diretos de Libra. Porque o restante dos rendimentos do Fundo Social, no valor de R$ 368 bilhões, será aplicado, obrigatoriamente, no combate à pobreza e em projetos de desenvolvimento da cultura, do esporte, da ciência e tecnologia, do meio ambiente, e da mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Minhas amigas e meus amigos, Bastaria a aplicação correta destes recursos para Libra produzir, nos próximos anos, uma pequena revolução, benéfica e transformadora, em nosso país. Mas há ainda muitos outros benefícios que este mega campo irá trazer. A política que traçamos exige que as plataformas para a produção de petróleo do pré-sal tenham elevado conteúdo de fabricação nacional. Somente para a exploração de Libra serão necessárias entre 12 a 18 super-plataformas. Além delas, todos os outros equipamentos de produção, como os gasodutos, as linhas de produção, os barcos de apoio, os equipamentos submarinos serão também fabricados no Brasil. Isso vai gerar milhões de empregos e contribuir para o desenvolvimento industrial e tecnológico do nosso parque naval e de nossa indústria de fornecedores de equipamentos e de prestadores de serviços, sem esquecer que o volume de óleo produzido vai elevar em muito nossas exportações e, assim, aumentar o saldo de nossa balança comercial. Queridos brasileiros e queridas brasileiras, As etapas de viabilização do pré-sal têm acumulado, até agora, grandes vitórias. As etapas futuras vão trazer, sem dúvida, novos desafios. Mas eu tenho certeza que o Brasil responderá à altura. Além da vitória tecnológica que foi a descoberta, pela Petrobras, destas gigantescas jazidas, o modelo de partilha que nós construímos significa também uma grande conquista para o Brasil. Com ele, estamos garantindo um equilíbrio justo entre os interesses do Estado brasileiro e os lucros da Petrobras e das empresas parceiras. Trata-se de uma parceria onde todos sairão ganhando. Pelos resultados do leilão, 85% de toda a renda a ser produzida no Campo de Libra vão pertencer ao Estado brasileiro e à Petrobras. Isso é bem diferente de privatização. As empresas privadas parceiras também serão beneficiadas, pois, ao produzir essa riqueza, vão obter lucros significativos, compatíveis com o risco assumido e com os investimentos que estarão realizando no país. Não podia ser diferente. As empresas petroleiras são parceiras que buscam investir no país, gerar empregos e renda e, naturalmente, obter lucros com esses investimentos. O Brasil é – e continuará sendo – um país aberto ao investimento, nacional ou estrangeiro, que respeita contratos e que preserva sua soberania. Por tudo isso, o leilão de Libra representa um marco na história do Brasil. Seu sucesso vai se repetir, com certeza, nas futuras licitações do pré-sal. Começamos a transformar uma riqueza finita, que é o petróleo, em um tesouro indestrutível, que é a educação de alta qualidade. Estamos transformando o pré-sal no nosso passaporte para uma sociedade futura mais justa e com melhor distribuição de renda. A batida do martelo do leilão de Libra, hoje, foi também a batida na porta de um grande futuro que se abre para nós, para nossos filhos e para nossos netos. Que Deus continue abençoando o Brasil! Obrigada e boa noite.

Dilma afirma sobre leilão do pré-sal, é 'bem diferente' de privatização,

A presidente Dilma Rousseff negou na noite desta segunda-feira (21) que o leilão do Campo de Libra, o primeiro da camada pré-sal sob o regime de partilha, represente uma privatização. Em pronunciamento de oito minutos e três segundos em rede nacional de rádio e televisão, ela afirmou que 85% de toda a renda gerada pelo campo ficará com a União ou com a Petrobras e que as empresas parceiras terão seus lucros, compatíveis com os riscos que correrão. O vencedor do leilão foi o consórcio formado pelas empresas Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC. Único a apresentar proposta, o consórcio ofereceu repassar à União 41,65% do excedente em óleo extraído do campo, percentual mínimo fixado pelo governo no edital. Nesse leilão, vencia quem oferecesse ao governo a maior fatia de óleo – o regime se chama partilha porque as empresas repartem a produção com a União. “Pelos resultados do leilão, 85% de toda a renda a ser produzida no Campo de Libra vão pertencer ao Estado brasileiro e à Petrobras. Isso é bem diferente de privatização”, disse a presidente. Ao justificar os lucros que as empresas vão ter, a presidente citou os empregos e renda a serem gerados. “O Brasil é – e continuará sendo – um país aberto ao investimento, nacional ou estrangeiro, que respeita contratos e que preserva sua soberania. Por tudo isso, o leilão de Libra representa um marco na história do Brasil”, justificou. "Estamos transformando o pré-sal num passarporte futuro para uma sociedade mais justa e com melhor distribuição de renda", disse. Dilma destacou os avanços sociais que os recursos da área do pré-sal poderão, segundo ela, trazer para o Brasil. De acordo com a presidente, só o Campo de Libra será responsável sozinho por 67% de toda a produção de óleo do país, ou seja, 1,4 milhão de barris. Em 35 anos, diz Dilma no pronunciamento, o Estado brasileiro receberá mais de R$ 1 trilhão: R$ 270 bilhões em royalties, R$ 736 bilhões pelo excedente de óleo sob o regime de partilha e R$ 15 bilhões como bônus de assinatura. Desse total, ressaltou a presidente, todos os recursos referentes aos royalties e à metade da participação especial (R$ 736 bilhões) serão investidos em educação e saúde. “A batida do martelo do leilão de Libra, hoje, foi também a batida na porta de um grande futuro que se abre para nós, para nossos filhos e para nossos netos”, sustenta Dilma. A presidente também se referiu à geração de "milhões" de empregos na construção de superplataformas para a extração do petróleo do pré-sal.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Eclipse parcial da lua poderá ser visto a olho nu nesta sexta-feira

Na próxima sexta-feira (18), acontecerá um eclipse parcial da lua, quando quase a metade visível do astro ficará levemente sombreada com uma cor vermelho claro, característica da penumbra da Terra. O fenômeno terá evento especial no Observatório da Sé, das 20h às 22h, com a presença de monitores especializados, mas também poderá ser visto a olho nu. A programação contará com observação visual e telescópica, além de exibição de vídeos sobre a lua e seus movimentos em torno da terra. O eclipse penumbral ou parcial da lua acontecerá às 20h50, horário previsto para a posição geográfica de Olinda e que pode servir de referência para o restante da Região Metropolitana do Recife. Das 18h53 às 22h48, a luz do cone de sombra terrestre vai interferir na luminosidade lunar. Porém, a lua não ficará em uma tonalidade vermelho tão forte quanto em outras vezes e nem irá desaparecer, como ocorre em alguns raros eclipses lunares totais.

domingo, 13 de outubro de 2013

Descoberto o maior vulcão da Terra, e um dos maiores de todo o Sistema Solar

Os vulcões são um dos fenômenos geonaturais mais impressionantes de toda a natureza. Monstros nascidos da liberação de calor e pressão interna do núcleo do planeta causando um necessário resfriamento, alguns podem ser pequenos, outros simplesmente gigantes. Recentemente, um professor da Universidade de Houston liderou uma equipe de cientistas para descobrir o que está sendo chamado de o maior vulcão já documentado na face da Terra. Chamado de Tamu Massif, ele foi encontrado no norte do Oceano Pacífico, a pouco mais de 1.500 km ao leste do Japão. Fazendo parte da Elevação Shatsky (Shatsky Rise), uma serra subaquática formada há pelo menos 130 milhões de anos, o Massif estava sendo estudado há aproximadamente 20 anos. Até então, sua formação não estava clara: era ele um vulcão único, ou uma série composta de pequenos pontos de erupção? As evidências mais recentes (que envolveram o estudo do basalto que o forma, definindo que veio de uma única erupção) apontam que o Tamu Massif, com absurdos 315 mil quilômetros quadrados (quase do tamanho do estado do Maranhão, e maior que todo o Reino Unido!), é tão grande quanto os supervulcões de Marte. Isso o faz ser um dos maiores de todo o sistema solar! Para você ter uma ideia, o maior vulcão em atividade do mundo (o Mauna Leoa, no Havaí) possui 2% deste tamanho. Com aproximadamente 145 milhões de anos de idade, o vulcão — que fica a aproximadamente 2 quilômetros abaixo da superfície — ficou inativo em alguns milhões de anos após seu surgimento. Por fim, os dados do formato e do volume de magma do Massif ajudarão os geólogos a entender como o interior da Terra funciona. Enquanto isso, podemos todos nos preparar para canções de ninar no último volume, porque ninguém quer que esta belezinha acorde de novo!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Planta que alimenta gado pode virar etanol quando faltar cana

Uma planta de origem africana que até pouco tempo era usada apenas na alimentação de gado pode virar aliada da cana-de-açúcar na produção de etanol. Pesquisadores e usinas estão investindo numa variedade de sorgo para utilizá-lo entre os meses de novembro e abril no Centro-Sul do país, quando não há mais cana para moer e a fabricação de etanol é suspensa. Nesse período, a tendência é a de o preço do combustível subir, um efeito que o etanol produzido a partir de sorgo pode ajudar a combater. Na década de 80, um dos diversos tipos de sorgo, chamado de sacarino --que, como a cana, tem o caule rico em açúcar-- foi uma das culturas estudadas pela Embrapa como parte do Proálcool, programa do governo que deu início à produção de etanol no Brasil. Mas foi a cana que disparou na frente como fonte preferida para a produção do combustível, e as pesquisas com o sorgo foram deixadas de lado até 2005. Nesse meio tempo, uma variedade do sorgo do tipo sacarino desenvolvida pela Embrapa e chamada de BRS 506 continuou sendo cultivada por alguns agricultores para produzir alimento para gado. "As pesquisas voltaram porque o Brasil está com um deficit grande de combustível. Hoje, há falta de etanol e tem toda questão da gasolina, que deveria ser ainda mais cara", afirma pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo. Hoje, a Embrapa já trabalha com uma nova variedade de sorgo "herdeira" da BRS 506, a BRS 511 A Petrobras tem revendido o combustível por preços menores dos que os que paga na importação de gasolina, que aumentou 42 mil vezes em três anos. Brasil tem potencial para cultivar sorgo sacarino em 500 mil hectares O objetivo das pesquisas é produzir sorgo sacarino na época da entressafra da cana (período em que ela não é colhida), em 6% da área das plantações. Essa é a proporção em que, todo ano, os usineiros geralmente substituem plantas velhas por mudas novas de cana. Com cerca de 8 milhões de hectares de cultivo de cana-de-açúcar, o Brasil tem hoje potencial para plantar sorgo sacarino em cerca de 500 mil hectares todo ano, segundo André May. Atualmente, a planta é cultivada, em caráter experimental, em 10 mil hectares para a produção de etanol --outros tipos de sorgo usados principalmente para a alimentação do gado ocupam hoje 1 milhão de hectares. As sementes usadas nas áreas de teste são de variedades específicas para produzir etanol, como a BRS 511 da Embrapa. Empresas como Monsanto, Ceres, NexSteppe e Canavialis também vendem sementes de sorgo sacarino criadas especialmente para essa finalidade. Ampliar

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Reflexos da falta de acordo sobre orçamento já são vistos nos EUA

. Os reflexos da decisão do Congresso dos Estados Unidos, de não aprovar o Orçamento do país nesta segunda-feira (30), já começam a ser vistos na manhã desta terça (1º). A visitação à Estátua da Liberdade, em Nova York, um dos símbolos norte-americanos mais conhecidos no mundo, está fechada, assim como o Lincoln Memorial, em Washington. Democratas e republicanos não chegaram a um acordo, e grande parte do setor público dos Estados Unidos será "paralisado" a partir desta terça-feira. O Congresso precisava aprovar, até a meia-noite (1h de terça-feira no Brasil), um Orçamento para permitir os gastos federais, o que costuma ser feito com antecedência – mas o prazo terminou nesta segunda. Sem esse orçamento, o governo federal vinha tendo seus gastos garantidos por permissões temporárias, chamadas de “resoluções continuadas”. A última, aprovada em março, expirou nesta segunda

Entenda a crise que pode ‘parar’ o governo dos Estados Unidos

Um impasse político em torno do orçamento dos Estados Unidos pode fazer com que grande parte do setor público do país pare de funcionar a partir da 0h01 desta terça-feira (1º). Entenda o que levou o país a essa situação e o que pode acontecer. Por que os Estados Unidos podem parar? O governo federal pode ficar sem permissão para gastos não essenciais. Por que isso acontece? O Congresso precisa aprovar um Orçamento para permitir os gastos federais, o que costuma ser feito com antecedência – mas o prazo termina nesta segunda-feira (30). Sem esse orçamento, o governo federal vem tendo seus gastos garantidos por permissões temporárias, chamadas de “resoluções continuadas”. A última, aprovada em março, expira nesta segunda. Os EUA estão sem dinheiro para pagar essas contas? Não. No momento, o que falta é essa autorização para realizar gastos. Em algumas semanas, no entanto, o país deve atingir o limite de endividamento aprovado pelo Congresso. Se um acordo para elevar esse limite não for alcançado, aí sim, poderá faltar dinheiro ao governo para pagar empréstimos e cumprir compromissos financeiros. O que acontece sem a aprovação para continuar a gastar? A partir da 0h01 desta terça-feira (1º), os serviços considerados não essenciais devem ser paralisados. Cerca de 800 mil trabalhadores federais serão colocados em licença não remunerada. Quais serviços serão interrompidos? Ficarão fechados parques nacionais e museus. A emissão de passaportes para norte-americanos poderá ser interrompida ou sofrer atrasos, assim como de vistos para estrangeiros (a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, no entanto, afirmou que isso não deve ocorrer ao menos em um primeiro momento). O processamento de impostos pode sofrer atrasos, assim como o pagamento de alguns benefícios, como os direcionados aos veteranos das Forças Armadas. Também podem ser interrompidos os pagamentos de subsídios agrícolas e novas concessões de benefícios sociais e de garantias federais para empréstimos, incluindo para pequenas empresas e compra de imóveis. Serviços de coleta de lixo também podem sofrer interrupção em Washington, onde são controlados pelo governo federal. O que continua funcionando? O fechamento não deve afetar o controle de tráfego aéreo, controle de passaportes, pagamentos de pensões, correios, serviços militares, serviços médicos e controle de fronteiras, entre outros. Por que o Congresso não aprova uma nova permissão para gastos? Há um impasse entre os partidos Democrata, do presidente Barack Obama e Republicano. Os republicanos, que comandam a Câmara, se recusam a aprovar uma nova permissão de gastos se não forem atendidos dois pedidos: adiar em um ano a entrada em vigor da lei de assistência à saúde do presidente Obama – o chamado “Obamacare” – e eliminar um imposto criado para financiar a cobertura de pessoas sem plano de saúde. Essas pessoas devem começar a ser cadastradas nesta terça-feira. Os democratas, por sua vez, não querem mudanças no projeto de saúde. Já houve outras paralisações como a que pode ocorrer agora? Sim. A última aconteceu em 1995/1996, quando os serviços não essenciais foram paralisados uma semana antes do Natal, por 26 dias, durante o governo do também democrata Bill Clinton. Quais as consequências para a economia? A paralisação dos serviços pode impactar o crescimento econômico do país. Entre outras consequências, o governo pode ter mais dificuldade em vender títulos para se financiar, e acabar elevando as taxas de juros. Taxas mais altas atrapalham o crescimento da economia, pois tornam mais caro investir. Por outro lado, isso pode gerar consequências negativas para os demais países, pois juros mais altos nos EUA tenderão a atrair recursos e “esvaziar” de dólares o resto do mundo.

Senado pode fazer EUA parar ao votar projeto orçamentário 2014

A Câmara de Representantes dos Estados Unidos adotou nesta segunda-feira (30) um terceiro projeto temporário de Orçamento, que o Senado rejeitou em seguida, mantendo assim o impasse que ameaça levar à paralisação do governo federal a partir da madrugada desta terça. Novas votações ainda devem acontecer: aAs duas casas têm até a meia noite (horário dos EUA) para concordarem com uma mesma proposta e evitar essa paralisação. Por 228 votos a 201, os representantes aprovaram o projeto redigido à tarde pelos legisladores do Partido Republicano e que retarda a aplicação da lei de reforma do sistema público de saúde promovida pelo presidente Barack Obama. Mais cedo, o Senado, de maioria democrata, já havia rejeitado outra proposta da Câmara, de maioria republicana, para retardar em um ano a entrada em vigor da reforma da saúde, chamada de "Obamacare", em troca de financiamento temporário do governo federal a parir de terça-feira, diz a agência Reuters. O plano orçamentário que fora aprovado no domingo na Câmara dos EUA evitaria um 'fechamento temporário' do governo federal, partir da 0h01 dessa terça-feira. Se não houver um acordo, os salários de cerca de 800 mil funcionários serão congelados temporariamente, parques nacionais mantidos pelo governo ficarão fechados e a emissão de passaportes e vistos registrará atrasos.