sexta-feira, 25 de março de 2016

Usinas de carvão usam a mesma quantidade de água necessária para satisfazer 1 bi de pessoas

Adicione mais isso à sua longa lista sobre por que queimar carvão para gerar energia é uma ideia horrível. As usinas de carvão do mundo estão usando água suficiente para facilmente satisfazer as necessidades de um bilhão de pessoas por um ano. Pior: elas estão geralmente localizadas em áreas onde a água já é escassa. Um estudo que o Greenpeace divulgou nessa semana analisou o consumo de água em usinas de carvão, o que inclui cerca de 8.359 que estão ativas e outras 2.688 planejadas para entrar em atividade. É muita água. Apenas para referência, pense nisso: uma usina de carvão de tamanho médio que gere 500 MegaWatt absorve o conteúdo de uma piscina olímpica de água a cada três minutos. A água não é só usada apenas durante o processo de geração de energia (geralmente no processo de resfriamento), mas também para extrair o carvão do solo. Cerca de 44% dessas usinas ficam em áreas que não têm água doce o suficiente. Um quarto das novas usinas planejadas estão em locais em que o esgotamento de lençóis freáticos foram acelerados — a falta de água, em algumas vezes, foi causada pelo carvão ou extração de petróleo. E, claro, ter usinas de carvão na região pode piorar a qualidade de água ainda mais em função da contaminação de produtos residuais. A Índia, onde a poluição do ar é muito pior, não tem só um problema de queima de carvão. Eles também estão passando por uma difundida devastação de suas terras produtivas causadas pela falta de água. Os Estados Unidos estão um pouco melhor nesse ramo, pois o gás natural já superou o carvão como forma de energia mais usada no último ano. Quais são as nações mais dependentes da produção de carvão? Polônia e África do Sul, onde 85% da energia provém desse tipo de fonte. Algumas usinas estão testando formas de reduzir o consumo de água, com um método chamado “resfriamento à seco”, que pode ajudar um pouco. Isso pode mudar algo na política sobre uso de água, que prioriza o acesso do recurso às usinas de carvão. No entanto, segundo o estudo, a melhor solução é frear dramaticamente nossa dependência de carvão. Sol, vento e gás natural são algumas das opções que são bem melhores do que o carvão — e não apenas quando se trata de economizar água.

terça-feira, 22 de março de 2016

Recife tem o oitavo pior trânsito do mundo e o terceiro do Brasil

Três capitais brasileiras aparecem na lista das dez cidades do mundo que mais sofrem com trânsito. Um levantamento da empresa TomTom, que faz o mapeamento por GPS, divulgado nesta terça-feira (22/3), aponta que, no ranking mundial, o Rio de Janeiro é a quarta cidade onde os motoristas perdem mais tempo em vias congestionadas, depois de Cidade do México, Bangcoc e Istambul, nessa ordem. O Recife aparece na 8º posição do ranking mundial e na 3ª do nacional. Entre os Estados do Nordeste, a situação da capital pernambucana só não é pior do que Salvador (BA), considerada a 7ª pior do mundo e a 2ª pior do Brasil. Os dados são de 2015. Por ano, os motoristas do Rio gastam 165 horas da vida em congestionamentos – 66 horas a mais na comparação com 2014 -, o que equivale a ficar mais de seis dias inteiros no trânsito. Na segunda colocada do ranking de cidades brasileiras, Salvador, cada motorista gasta 160 horas extras nos trajetos – 67 horas a mais em relação a 2014. O recifense tem perdido o mesmo tempo que os moradores de Salvador. O cenário, aliás, não é bom para ninguém. Em São Paulo, só no congestionamento, os condutores perdem por ano 103 horas no trânsito, ante 77 horas em 2014. O tempo extra gasto nos trajetos, entre 2014 e o ano passado, aumentou em 26 horas. Isso significa dizer que os paulistanos passaram a perder mais de um dia em congestionamentos. “O primeiro passo das cidades é entender por que esse tipo de trânsito é gerado em determinados lugares e, depois, fazer um planejamento urbanístico. Investimento em transporte público é um grande mantra nesse tipo de discussão, desde oferecer mais corredores até informar os horários em que os ônibus passam”, disse Fernandes. De acordo com o diretor da TomTom, as administrações municipais precisam oferecer à população uma alternativa viária para deixar o carro na garagem. “Fazer com que o transporte seja previsível, por exemplo. Não adianta ter transporte público se você não sabe a hora que o ônibus chega”, explicou. Abaixo, a lista das capitais brasileiras com os piores congestionamentos. O porcentual equivale ao tempo extra gasto no trânsito, ou seja, o carioca perde quase metade do tempo que está no trânsito em congestionamentos e retenções. O recifense e o soteropolitano perdem 43%. São Paulo, com sua magnitude de habitantes, frota veicular e sistema viário, vem lá atrás, com 29% do tempo extra gasto no trânsito. Aumentou em relação a 2014, mas pode ser um sinal de que as ações de engenharia de tráfego são mais eficientes por lá. Confira: 1. Rio de Janeiro: 47% 2. Salvador: 43% 3. Recife: 43% 4. Fortaleza: 33% 5. São Paulo: 29% 6. Belo Horizonte: 27% 7. Porto Alegre: 22% 8. Brasília: 19% 9. Curitiba: 18%

domingo, 20 de março de 2016

Obama chega a Cuba para visita histórica

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, desembarcou em Cuba na tarde deste domingo (20). Sem compromissos com o presidente cubano, Raúl Castro, Obama passou pelo centro velho de Havana, e participou de um encontro com a equipe da embaixada americana na cidade. O presidente também destacou a importância de estar em Cuba. "Esta é uma visita histórica, e é uma oportunidade histórica para se envolver diretamente com o povo cubano e para moldar novos acordos comerciais, construir novos laços entre os dois povos e para eu colocar para fora a minha visão para um futuro que é mais brilhante que o nosso passado. " No encontro, realizado em um hotel de Havana, Obama foi recebido com aplausos pelos diplomatas e funcionários da embaixada, a quem se dirigiu em espanhol com um "Como vão?" e agradeceu o trabalho da equipe e do encarregado de negócios da delegação, Jeffrey DeLaurentis.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Cinco anos após o terremoto e o tsunami no Japão

Em 11 de março de 2011, o nordeste do Japão foi atingido por um tremor de 9 graus de magnitude. O terremoto foi tão forte que abalou a estrutura da usina nuclear de Fukushima, provocando uma terrível vazamento, que obrigou milhares de pessoas a deixarem as suas casas.