As nações industrializadas que formam o G7 decidiram interromper os 16 anos de colaboração com o governo russo depois da movimentação de Moscou na Ucrânia e ameaçaram intensificar as sanções. A medida é uma tentativa de reforçar o isolamento do Kremlin, em resposta à anexação da península da Crimeia, mas pode ser insuficiente para frear as ambições de Vladimir Putin.
Na Holanda, líderes dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão reuniram-se nesta segunda-feira pela primeira vez como G7 desde em 1998, quando a Rússia passou a integrar o grupo, conhecido desde então como G8. Os países também decidiram cancelar uma reunião do grupo que seria realizada em junho, em Sochi, sede das Olimpíadas de Inverno em fevereiro. O encontro deverá ser realizado em Bruxelas.
“Continuamos prontos para intensificar as ações, incluindo sanções coordenadas setoriais que terão um impacto significativo sobre a economia russa”, diz um comunicado divulgado após a reunião. Os líderes também afirmaram que estão suspensos os encontros com representantes de Moscou sob a configuração do G8. “Em resumo, a Rússia está suspensa do G8”, disse um integrante do governo americano ao Wall Street Journal.
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terça-feira, 25 de março de 2014
Em tentativa de isolar Putin, potências excluem Rússia do G8
As nações industrializadas que formam o G7 decidiram interromper os 16 anos de colaboração com o governo russo depois da movimentação de Moscou na Ucrânia e ameaçaram intensificar as sanções. A medida é uma tentativa de reforçar o isolamento do Kremlin, em resposta à anexação da península da Crimeia, mas pode ser insuficiente para frear as ambições de Vladimir Putin.
Na Holanda, líderes dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão reuniram-se nesta segunda-feira pela primeira vez como G7 desde em 1998, quando a Rússia passou a integrar o grupo, conhecido desde então como G8. Os países também decidiram cancelar uma reunião do grupo que seria realizada em junho, em Sochi, sede das Olimpíadas de Inverno em fevereiro. O encontro deverá ser realizado em Bruxelas.
“Continuamos prontos para intensificar as ações, incluindo sanções coordenadas setoriais que terão um impacto significativo sobre a economia russa”, diz um comunicado divulgado após a reunião. Os líderes também afirmaram que estão suspensos os encontros com representantes de Moscou sob a configuração do G8. “Em resumo, a Rússia está suspensa do G8”, disse um integrante do governo americano ao Wall Street Journal.
segunda-feira, 17 de março de 2014
Resultado final aponta 96,8% dos crimeios a favor da união à Rússia
Uma maiorida de 96,8% dos votos do referendo realizado neste domingo (16) na Crimeia apontou que é a favor da união da República Autônoma da Crimeia à Rússia, informou nesta segunda-feira (17) Mikhail Malishev, chefe da comissão eleitoral local, após a apuração total dos votos, de acordo com a agência de notícias Associated Press. Isso representa 1,2 milhão de eleitores.O parlamento crimeano aprovou os resultados do referendo e e pediu oficialmente a Moscou para que aceite a república separatista ucraniana dentro da Federação Russa.
Também nesta segunda, o presidente do legislativo crimeano, Vladimir Konstantinov, anunciou que as unidades militares ucranianas no território da Crimeia serão dissolvidas, mas os militares poderão continuar a viver na península se desejarem.
"Tudo o que se encontra aqui no território, claro, nacionalizaremos. As unidades militares serão dissolvidas, e os que quiserem podem continuar a viver aqui, por favor", afirmou Konstantinov, que acrescentou que "será um processo de reorganização normal".
Ele também deu as boas-vindas aos militares que quiserem jurar lealdade à nova formação autoproclamada. E assinalou que os militares ucranianos que desejarem ficar na península "encontrarão um exército normal, sério, e terão a oportunidade de obter um bom salário, digno e de servir a nossa pátria".
domingo, 16 de março de 2014
Ucrânia e Rússia concordam com trégua na Crimeia até 21 de março
Os governos da Rússia e Ucrânia concordaram com uma trégua na região separatista da Crimeia até o dia 21 de março, informou o ministro interino da Defesa da Ucrânia, Ihor Tenyukh. O território ucraniano realiza neste domingo (21) um referendo sobre uma possível anexação à Rússia - apesar de todos os protestos e das tentativas das potências ocidentais de impedir a votação. "Nenhuma medida será tomada contra nossas unidades militares na Crimeia durante esse tempo", disse Tenyukh, segundo a agência de notícias Reuters.
A crise - a pior entre Ocidente e Oriente depois do fim da Guerra Fria - aumentou a tensão no leste da Ucrânia, onde ao menos duas pessoas morreram desde sexta-feira (14).
domingo, 9 de março de 2014
Neto de Henry Ford morre nos EUA aos 88 anos
William de Clay Ford Sr., o último neto vivo do fundador da Ford Motor e da teoria do Fordismo, Henry Ford, morreu neste domingo (9) aos 88 anos por causa de uma pneumonia.comunicou a empresa norte-americana.
Ford, proprietário do Detroit Lions, da Liga Nacional de Futebol, e pai de William Clay Ford Jr., atual presidente-executivo da montadora, morreu em sua residência no subúrbio de Detroit Grosse Pointe Shores.
sexta-feira, 7 de março de 2014
UPE vai usar redação do Enem no vestibular
A Universidade de Pernambuco (UPE) decidiu não mais aplicar prova própria de redação no vestibular tradicional. A partir deste ano, passa a valer a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A decisão foi tomada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, durante reunião realizada no último dia 27. Na divulgação do listão do último vestibular, no final de janeiro, o reitor da UPE, Carlos Calado, já havia divulgado a intenção da instituição de aproveitar a redação do Enem.
Desde o ano passado, a UPE usa o Enem como primeira fase do vestibular. A segunda etapa é realizada pela universidade. "Vale ressaltar que no Sistema Seriado de Avaliação (SSA) manteremos a redação aplicada por nós", afirma o presidente da comissão do vestibular, Ernani Martins.
Ernani Martins informa que o conteúdo programático do vestibular e do SSA é o mesmo do ano passado. "Está havendo um boato de que iríamos acabar com o SSA. Isso não procede. O sistema seriado está cada vez mais fortalecido, com 40% do total de vagas das graduações. Os 60% restantes são para o vestibular tradicional", destaca o presidente da comissão do vestibular.
quinta-feira, 6 de março de 2014
Crimeia pede para fazer parte da Rússia; entenda a crise
O Parlamento regional da Crimeia, uma república autônoma da Ucrânia que ocupa uma península no sul do país, aprovou nesta quinta-feira (6) uma moção em que pede à Federação Russa que a região passe a fazer parte do país.
De acordo com os parlamentares, se o pedido foi aceito pelas autoridades de Moscou - que ainda não se pronunciaram -, a separação da Ucrânia será colocada em votação em um referendo no dia 16 de março.
A Crimeia, cuja maioria da população é russa ou de origem russa, está no centro da tensão entre Moscou e Kiev. Tropas pró-Rússia mantém o controle sobre a península há vários dias.
O governo provisório da Ucrânia não conhece o governo da Crimeia, que foi empossado em uma sessão de emergência no Parlamento na semana passada. O primeiro-ministro interino em Kiev, Arseniy Yatsenyuk, disse que a Crimeia se juntar à Rússia seria inconstitucional. O argumento é que o Parlamento da Crimeia não tem poderes para determinar a secessão.
Por sua vez, o vice-primeiro-ministro da Crimeia, Rustam Temirgaliev, disse que as autoridades no poder em Kiev não são legítimas e descartou a alegação de inconstitucionalidade.
No leste da Ucrânia, onde há uma significativa população russa, o líder dos ativistas pró-Rússia da cidade de Donetsk, Pavel Gubarev, foi detido por forças de segurança ucranianas no momento em que estava dando uma entrevista para a BBC. Donetsk tem sido palco de confrontos entre forças pró e contrárias à Rússia nos últimos dias.
Os desdobramentos na Ucrânia ocorreram no mesmo dia em que representantes da União Europeia e ucranianos estão reunidos em Bruxelas para uma reunião de emergência, em que discutem a situação na ex-república soviética.
A crise começou em novembro de 2013 quando o governo do então presidente ucraniano Viktor Yanukovych anunciou que havia abandonado um acordo que estreitaria as relações do país com a União Europeia. Posteriormente o governo procurou uma aproximação maior com a Rússia.
Manifestantes contrários ao governo, que lutavam pelo fortalecimento das ligações da Ucrânia com a União Europeia, exigiram a renúncia de Yanukovych e eleições antecipadas.
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