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sexta-feira, 13 de julho de 2012
Líder do PT pede que suplente de Demóstenes se defenda de denúncias
O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), defendeu nesta quinta-feira (12) que o empresário Wilder Morais (DEM-GO), que vai assumir a vaga deixada por Demóstenes Torres, cassado por quebra de decoro parlamentar, use a tribuna do Senado para se defender das denúncias de que omitiu bens à Justiça Eleitoral.
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Na edição da quarta-feira (11), reportagem do jornal "O Globo" afirma que Wilder Morais, que é secretário de Infraestrutura de Goiás, omitiu boa parte do seus bens na prestação de contas entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A reportagem, baseada em registros da Junta Comercial de Goiás, mostra Wilder como sócio-proprietário de 24 empresas. Na declaração de bens à Justiça Eleitoral são listadas 15 empresas, com patrimônio declarado de R$ 14,4 milhões.
"Seria fundamental que ele explique, ou até afirme aqui, do ponto de vista da sua defesa, para não ser acusado de que está sendo adjetivado, sem ter a oportunidade de falar. Ele terá a partir da sua posse uma tribuna à sua disposição", disse o petista.
Wilder Morais (Foto: Diomício Gomes/O Popular)
Ainda na quarta (11), por meio de sua página no microblog twitter, o suplente afirmou que há um equívoco de informação. "Sobre os bens que a imprensa diz não estarem na minha prestação de contas, há um equívoco na informação", diz a primeira mensagem. Logo em seguida, ele afirmou: "os empreendimentos citados pertencem ao Grupo Orca, onde sou um dos cotistas. Isso consta em minha prestação de contas no TSE e na RF [Receita Federal]".
Wilder Morais, suplente de Demóstenes Torres, é ex-marido de Andressa Mendonça, atual mulher do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso em fevereiro pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo.
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