domingo, 7 de abril de 2013

Coreia do Sul teme teste com mísseis ainda esta semana

O governo da Coreia do Sul acredita que a Coreia do Norte pode executar, ainda esta semana, um teste de lançamento de míssil. Kim Jang-Soo, principal assessor de segurança nacional da presidente sul-coreana Park Geun-Hye, disse que um teste de lançamento ou outra provocação podem acontecer antes ou depois de 10 de abril, data que a Coreia do Norte sugeriu aos diplomatas para que abandonem Pyongyang. "Não há sinais de uma guerra em grande escala agora, mas o Norte terá que preparar-se para executar represálias no caso de uma guerra local", disse Kim. Neste domingo, a China lamentou a tensão na península coreana. A China, aliada de Pyongyang, tem mostrado crescente irritação com as ameaças de guerra nuclear da Coreia do Norte. O presidente chinês, Xi Jinping, discursando num evento na ilha de Hainan, não citou a Coreia do Norte, mas disse que nenhum país "deve ter permissão para jogar uma região e mesmo o mundo inteiro no caos para ganho próprio". A estabilidade na Ásia, disse ele, "enfrenta novos desafios, temas importantes continuam emergindo, e existem ameaças tradicionais e não tradicionais à segurança". O ministro do Exterior da China, Wang Yi, num comunicado divulgado no sábado sobre uma conversa telefônica com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, expressou frustração similiar. Neste domingo, o ministro manifestou "séria preocupação" com a tensão na península e disse que a China pediu a Pyongyang para que "assegure a segurança dos diplomatas chineses de acordo com as normas internacionais". A Alemanha rebateu, neste domingo, a decisão da Coreia do Norte de não proteger os diplomatas em caso de conflito depois do dia 10 de abril. “A Coreia do Norte deve garantir a segurança das embaixadas em seu território sem impor uma data limite, o que seria inaceitável", afirmou o ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle em um comunicado, depois conversar por telefone por com o enviado de Berlim em Pyongyang. Na sexta-feira, o país propôs às embaixadas a evacuação por "não poder garantir a segurança em caso de conflito bélico" . "Há regras claras no direito internacional e a Coreia do Norte também deve cumprir. A Coreia do Norte é irresponsável ao aumentar a tensão. Isso constitui uma ameaça real para a paz e a segurança na região", disse o ministro. Westerwelle reiterou que, no momento, a embaixada alemã em Pyongyang continua trabalhando normalmente.

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