domingo, 30 de outubro de 2016

Novo terremoto atinge a região central da Itália e deixa feridos

Um novo terremoto de 6,5 de magnitude na escala Richter atingiu, na manhã deste domingo (30), as regiões de Úmbria e Marcas, no centro da Itália, e provocou vários desabamentos em construções já afetadas por tremores anteriores. Não há registro de vítimas. Várias pessoas foram retiradas vivas dos escombros, seis em Norcia, três em Tolentino, de acordo com vários meios de comunicação. A intensidade do terremoto causou, no entanto, deslizamentos de terra e muitas estradas nessa região da Itália foram cortadas. Segundo a imprensa local, o tremor registrado nesta manhã é o mais forte a atingir a península desde 1980. O terremoto de Áquila, que matou mais de 300 pessoas em 2009, teve uma magnitude de 6,3. Dimensão A magnitude de em 6,5 graus foi calculada pelo INGV (Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia) italiano, após ser elevado até 7,1 em um primeiro momento, corrigido para 6,1 e novamente elevado até a atual dimensão. Os especialistas precisam de tempo para estabelecer a magnitude com exatidão e o número ainda pode ser corrigido, segundo a imprensa local, que cita fontes do Instituto. O terremoto, de uma profundidade de 10 quilômetros, aconteceu às 7h40 (horário local, 4h40 no Brasil), e derrubou várias casas afetadas por tremores anteriores. "Foram abaixo construções de toda a região, estamos tentando comprovar se há pessoas sob os escombros", disse o chefe de Defesa Civil de Marcas, Cesare Spuri, à imprensa local. Grande parte das casas estava vazia porque, após os sismos do dia 26, as pessoas ficaram desalojadas. O prefeito de Acquasanta Terme, Sante Stangoni, confirmou destroços na cidade, assim como o de Tolentino, Giuseppe Pezzanesi. "Houve edifícios que caíram inteiros no centro histórico. É dramático", comentou Pezzanesi. O prefeito de Preci, Pietro Bellini, assinalou que houve novos derrubamentos em casas, igrejas e centros da cidade.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Atenção galera olha o gabarito do simulado de geografia do Curso Solução Timbaúba/PE

Meus queridos confiram o gabarito do simulado realizado hoje no Curso Solução. Hoje foi nossa última aula do ano, que Deus abençoe vocês sempre. Um xeru e um abraço já estou com saudade... 1º E 2º D 3º C 4º C 5º B 6º A 7º C 8º C 9º E 10º E 11º E 12º D 13º B 14º C 15º VVVFV 16º C 17º C 18º E 19º A 20º B 21º C 22º D 23º A 24º C 25º D 26º D 27º B 28º A 29º D 30º B 31º E 32º E 33º D 34º A 35º D 36º C 37º E 38º A 39º D 40º E 41º C 42º B 43º C 44º C 45º A 46º B 47º A 48º D 49º D 50º B 51º E 52º E 53º D 54º C 55º D 56º D 57º C 58º B 59º C 60º C

Iêmen: A guerra esquecida

Retalhado entre grupos opostos e facções terroristas, alvo de bombardeios aéreos constantes, com a economia em frangalhos, hospitais destruídos e uma crise de fome e desnutrição que está matando suas crianças, o Iêmen agoniza, mas pouca gente vê. Apesar de a situação humanitária no país da Península Arábica ser uma das mais severas do mundo, a guerra, que já dura um ano e meio, tem pouca visibilidade. “Diferentemente de conflitos como o da Síria, o Iêmen não atrai o mesmo nível de atenção internacional”, Entre as razões apontadas, está o baixo valor estratégico do Iêmen para os grandes poderes mundiais. Segundo o instituto, apesar de o terrorismo gestado por lá historicamente ter sido um desafio para os governos ocidentais, a guerra limitou significativamente a capacidade desses grupos extremistas de viajar para fora do país, assim como o acesso de seus apoiadores ao território iemenita. Por isso, o país não é um motivo de preocupação tão grande quanto o Iraque ou a Síria, por exemplo. O bloqueio por mar, terra e ar estabelecido pela coalizão saudita – que luta contra os rebeldes houthis – impede também que os iemenitas deixem o país. Com isso, não se gerou uma crise de refugiados como no caso da Síria, outro fator que contribuiu para a invisibilidade do conflito “As pessoas estão presas no Iêmen, então não há filas de refugiados em países vizinhos onde os repórteres podem vê-los e chamar a atenção para o conflito”, pontua Charles Schmitz, especialista em Oriente Médio e Iêmen do Instituto do Oriente Médio em Washington e professor da Universidade Towson em Baltimore. Outra dificuldade apontada por Schmitz é a falta de liberdade de imprensa. Repórteres iemenitas têm sido presos e atacados por ambas as partes do conflito, e jornalistas estrangeiros não conseguem ter acesso ao país devido ao bloqueio e à falta de infraestrutura. “Seria muito difícil viver no Iêmen, mesmo se um repórter conseguisse chegar ao país”, diz o professor. E completa: “A mídia no Iêmen é toda de propaganda de guerra. Reportagens de verdade não são feitas. Se os repórteres derem as notícias verdadeiras, são atacados por não apoiarem a causa da guerra”. Segundo a ONU, já são mais de 6,6 mil mortos desde o início do conflito – 3,8 mil deles eram civis, e 6,7 mil ficaram feridos. Ao menos 620 crianças morreram e 758 foram mutiladas desde meados de 2015, afirma a organização. Em um relatório publicado em Genebra, o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos denunciou recentemente os ataques contra mercados e instalações médicas e escolares, o uso de minas terrestres e de bombas de fragmentação e o recrutamento de crianças para transformá-las em soldados. O organismo pediu também a criação de uma comissão independente para apurar as violações de ambos os lados. O pedido foi negado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, que determinou que os abusos sejam investigados internamente. A decisão desapontou ativistas e especialistas, que são céticos em relação a uma solução próxima para o conflito. ENTENDA O CONFLITO A tensão no Iêmen começou a se acirrar na Primavera Árabe, em 2011, quando os rebeldes xiitas houthis participaram de protestos contra o então presidente e se aproveitaram de um vácuo no poder para expandir seu controle territorial em algumas regiões do país. O grupo rebelde é respaldado pelo Irã, também xiita, e reivindica mais participação no poder. Após anos expandindo seu controle, em setembro de 2014 os houthis conquistaram a capital, Sanaa. No início de 2015, o presidente Abd Rabbo Mansur Hadi foi forçado a fugir para outra cidade do Iêmen e depois para a Arábia Saudita. Os houthis dissolveram o Parlamento e formaram um conselho presidencial para governar. Em março de 2015, a Arábia Saudita passou a liderar uma aliança árabe para conter o avanço dos houthis. A aliança tem o apoio dos Estados Unidos e faz bombardeios aéreos constantes às áreas dominadas pelos rebeldes. No entanto, até hoje não conseguiu recapturar Sanaa. Com o bloqueio aéreo e marítimo imposto pela coalizão saudita, o Irã consegue enviar somente pequenas quantidades de armamentos e outros materiais de ajuda para os Houthis. "Claramente a quantidade de material que o Irã fornece aos Houthis é muito limitado, o que mostra que os Houthis não são totalmente dependentes do Irã”, diz o professor Charles Schmitz. Segundo ele, os Houthis se abastecem de armamentos por meio de contrabandistas comuns, que não se importam com a origem do que entregam nem com quem está comprando. Por isso, é provável inclusive que armas sauditas caiam nas mãos dos Houthis, por meio desses contrabandistas. Além dos houthis, apoiados pelo Irã, e do presidente Hadi, apoiado pela Arábia Saudita, a disputa de poder no Iêmen inclui tribos sunitas, a Al-Qaeda e até o Estado Islâmico. COLAPSO DA ECONOMIA O Iêmen, que já era um dos países mais pobres do mundo, viu sua economia entrar em colapso ainda maior com o surgimento da guerra. A produção e exportação de gás e petróleo – principal motor da economia – parou, e o desemprego e a inflação cresceram. As reservas do banco central estão precariamente baixas por causa dos gastos com a guerra. De acordo com um relatório do Banco Mundial divulgado pela Reuters, o custo da destruição da infraestrutura do Iêmen e as perdas econômicas superam os US$ 14 bilhões até agora. FOME E DESNUTRIÇÃO Altamente dependente de importações de alimentos, o Iêmen sofre com um quadro de fome e desnutrição há décadas. Mesmo antes da escalada de violência, o país tinha milhões de pessoas famintas e um dos maiores níveis de desnutrição no mundo. A guerra acentuou muito esse problema, e as imagens atuais de crianças iemenitas esqueléticas lembram as cenas da epidemia de fome na Somália na década de 1990. “Todo o arroz do Iêmen e 90% do trigo são importados. A coalizão saudita impôs um bloqueio para prevenir que armas fossem para os houthis em Sanaa, mas sem importação e exportação, a economia estagnou em uma recessão severa com escassez de comida e inflação alta”, diz Charles Schmitz, do Instituto do Oriente Médio. Segundo o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, ao menos 7,6 milhões de pessoas, incluindo 3 milhões de mulheres e crianças, sofrem de desnutrição e falta de água potável. De acordo com a Unicef, 192 centros de tratamentos de má nutrição pararam de funcionar por causa do conflito. Além do bloqueio à entrada de alimentos importados, a destruição de rotas de comércio e fazendas por ambas as partes em luta criou uma escassez de produtos no mercado e levou os alimentos básicos a serem vendidos a preços exorbitantes. A ajuda humanitária também encontra grande dificuldade para chegar, devido ao alto preço dos combustíveis, aos bombardeios aéreos e à violência em terra. O custo elevado das mercadorias nas áreas de combate obriga os iemenitas a viajarem longas distâncias fora de algumas cidades para comprar produtos por um preço melhor. Muitas caminham por montanhas cheias de trincheiras e voltam com grandes cargas de comida em suas costas. Segundo um relatório da ONG Oxfam, moradores de uma das cidades que estão na linha de frente da guerra disseram que não havia vegetais nem fórmulas infantis no mercado e que em algumas áreas o preço dos alimentos aumentou 200%. “Em fevereiro [de 2016], quando perguntamos aos moradores da cidade de Taiz se eles tinham alguma preocupação de segurança na hora de comprar comida, a lista era longa: disparos de atiradores, bombardeios, batalhas repentinas, assédio nos postos de controle, abuso físico e verbal, insultos e humilhações”, diz o documento. “Muitos disseram que comem apenas uma refeição por dia para deixar comida para seus filhos. Alguns afirmaram que ficam sem comer por 36 horas seguidas nos momentos mais intensos do conflito”, prossegue o relatório.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Região central da Itália volta a ser atingida por terremotos

A terra voltou a tremer no centro da Itália e assustou a região devastada pelo terremoto de agosto. Os tremores assustaram os jornalistas que estavam num estúdio ao vivo. O primeiro, de magnitude 5,4, aconteceu nas regiões de Marche e Umbria, entre Perugia e Macerata, a dez quilômetros de profundidade, perto da cidade de Castel-Santangelo Sul Nera. Alguns muros desabaram, entre eles o de uma igreja de Nórcia, e algumas pequenas cidades ficaram sem luz. O segundo terremoto foi um pouco mais forte: 5,9 com epicentro em Visso, Macerata. Por enquanto, não há relatos de feridos graves e mortos. Mas a lembrança dos tremores de agosto, que fizeram 300 mortos, deixou a Itália apreensiva. Em Roma, os dois terremotos foram sentidos com muita força, num intervalo de duas horas um do outro. Muitos prédios balançaram. O primeiro-ministro, Matteo Renzi, está acompanhando a situação junto com a Defesa Civil.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Áustria vai demolir casa onde Hitler nasceu

VIENA — A casa onde Adolf Hitler nasceu, em 1889, na Áustria, será demolida, informou o ministro do Interior austríaco nesta segunda-feira. Em maio deste ano, o governo austríaco havia anunciado um projeto de lei para embargar a residência e acabar com uma batalha judicial iniciada para impedir que o imóvel se transformasse em um local de peregrinação nazista. O governo tenta desde os anos 70 “evitar que o local de nascimento de Hitler se torne um local de peregrinação ou memória” da aqueles que se identificam com a ideologia nazista, segundo o ministério.

Defesa Civil confirma tsunami meteorológico no Sul de SC

A onda gigante que atingiu a praia de Balneário Rincão e no Morro dos Conventos, em Araranguá, no Sul de Santa Catarina, é chamada de tsunami meteorológico ou meteotsunami. Meteorológico por que ele não é de origem geológica, ou seja, não foi originado a partir de um abalo sísmico. O que se viu neste fim de semana em SC foi o resultado da soma de fatores meteorológicos específicos, que costumam ser mais frequente na Primavera. Nesse caso, um sistema de baixa pressão atmosférica localizada se deslocou no mesmo sentido, direção e velocidade que o trem de ondas do mar. Por conta desses fatores, essa onda gravitacional conseguiu se acoplar às ondas, que já estavam sobre a plataforma continental, descarregando mais energia no oceano e, consequentemente, impulsionando o trem de ondas com mais força. Esse acoplamento, conforme a análise do oceanógrafo da Epagri/ Ciram, Carlos Salles, é chamado de ressonância. — Essas ondas de baixa pressão atmosférica empinam ainda mais as ondas do mar. Esse é o termo técnico, empinamento, que é quando a onda cresce para quebrar. Nesse caso ela chegou na costa e dai sim quebrou, mas foi uma altura normal. Normalmente o fenômeno atinge um trem de ondas só — complementa o especialista. O próprio meteorologista do grupo RBS, Leandro Puchalski, já havia informado sobre a possibilidade de o município de Araranguá ter sido atingido por um tsunami meteorológico. De acordo com ele, esse tipo de formação de onda já foi registrado em Florianópolis em 2009, quando a água atingiu praias do Sul da Ilha. O mesmo aconteceu na Praia do Cassino, no Rio Grande do Sul, em 2014. No Sul do Estado, onde o tsunami meteorológico foi visto, Salles acredita que o sistema não chegou a se intensificar, caso contrário, a onda poderia ter quebrado na costa com uma altura de até cinco metros _ há registros assim, mas não no Brasil. Segundo ele, essa intensificação ocorre quando o sistema fica parado junto ao mar entre três e dez minutos. Sem um registro específico do momento da onda, Salles afirma não saber qual o tamanho do fenômeno. — Não é um evento comum. É difícil prever por quê é uma coisa local, sem contar que ele não é extenso e para ocorrer é preciso dessa conjunção de fatores. Possivelmente daqui quatro ou cindo anos veremos outro meteotsunami — prevê Salles ao pontuar que há registros similares de 2009, em Pântano do Sul, e em 2014, no Sudeste. Por fim, apesar da dificuldade de prevê o fenômeno, o oceanógrafo salienta que algumas característica atmosféricas, como o formato das nuvens, podem ser um alerta. Nesse caso, a forma deve ser ondular ou com a plataforma triangular, similar ao formato dos tornados.

domingo, 9 de outubro de 2016

Furacão Matthew toca o solo na Carolina do Sul e mata 10 nos EUA

O furacão Matthew tocou o solo no sudeste da Carolina do Sul na manhã deste sábado (8), informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos. Isso significa que o olho do furacão começou a se mover sobre a terra, provocando uma tempestade que, apesar de enfraquecida, ainda causa estragos na região. Até então, o olho do furacão estava se movendo sobre o oceano, e passou pela costa dos estados da Flórida e da Geórgia. Pelo menos 10 pessoas morreram na passagem do furacão pelo país, informa a agência de notícias Associated Press. Três na Geórgia, outras três na Carolina do Norte e quatro na Flórida. A agência France Presse reporta uma quinta morte na Flórida.

sábado, 8 de outubro de 2016

Número de mortos por furacão Matthew sobe para 877 no Haiti

A passagem do furacão Matthew deixou 877 mortos no Haiti, segundo autoridades locais ouvidas pela agência de notícias Reuters nesta sexta-feira (7). O balanço oficial feito pela Defesa Civil é de 271 mortos. Há milhares de casas destruídas e muitos bairros seguem inundados na península do sudoeste do país. O furação é o mais forte a atingir o Caribe desde 2007, e foi justamente no Haiti que o Matthew causou mais destruição. O país mais pobre das Américas foi devastado por um terremoto em 2010 e até hoje ainda não se recuperou completamente. O vento de cerca de 230 km/h derrubou árvores, barrancos e pontes, além de destruir milhares de casas. Militares brasileiros estão ajudando os moradores desde terça (4), quando o olho do furacão atingiu o Haiti. Na manhã desta sexta (7), o senador haitiano Hervé Fourcan disse à agência de notícias France Presse que o acesso a muitas regiões atingidas pelo furacão no país está difícil, então é provável que o número de mortes continue aumentando. Na quinta (6), a Cruz Vermelha lançou um apelo de emergência para obter ajuda imediata para 50 mil haitianos. Milhares foram levados para abrigos onde falta água e comida. Hospitais estão lotados e sem remédio.