
Enquanto por aqui sobra lixo nas ruas, morros e rios, a Noruega dá uma lição que deveria clarear a mente de nossos gestores públicos.
O país europeu, como havia anunciado, começou a importar resíduos da Irlanda, Suécia e Inglaterra para transformar em energia elétrica.
Isso porque a capacidade de suas usinas incineradores é 635 milhões de toneladas por ano e o país produz cerca de 136 milhões de toneladas.
As importações incluem resíduos domésticos, hospitalares e industriais.
O que se produz de energia a partir do lixo representa metade das necessidades de Oslo, capital norueguesa com cerca de 620 mil habitantes.
Queimar lixo, compreenderam os noruegueses, reduz o consumo de combustíveis fósseis, apontados como grandes vilões do aquecimento global.
E em Pernambuco?
Dezenas de cidades continuam jogando os resíduos em lixões, o que polui o solo, o ar e mananciais indispensáveis para o abastecimento da população.
Até os mais importantes municípios do estado, como Recife, Jaboatão e Olinda, engatinham no assunto.
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