segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Quase todos os reféns são libertados em shopping no Quênia, diz ministro

Mais explosões e tiroteios foram ouvidos nesta segunda-feira (23) dentro do shopping atacado por membros da milícia islâmica Al-Shabab radical em Nairóbi, capital do Quênia, no último sábado, segundo testemunhas. Quase todos os reféns ainda mantidos no local foram libertados, segundo Joseph Ole Lenku ministro queniano do interior, e três terroristas do movimento islamita Al-Shabab, que assumiu o ataque, foram mortos em confrontos nesta segunda. Dez suspeitos foram detidos para interrogatório. O balanço até agora é de 69 mortos e 63 desaparecidos, segundo a Cruz Vermelha, e de 62 mortos, segundo o governo queniano. O ministro afirmou que ainda é cedo para dizer que a ação acabou no local, que o cerco ao shopping continua e que ainda é possível que existam reféns. Segundo ele, o tiroteio de sábado começou no supermercado Nakumat, dentro do shopping. Todos os terroristas eram homens, apesar de que alguns estavam vestidos como mulheres. O comandante do exercito do Quênia, Julius Karangi, afirmou que os membros do grupo que atacaram o centro comercial "vêm de diferentes países", falando, por isso, de "terrorismo mundial'. Al-Shabab O ataque foi assumido pela milícia radical islâmica somali Al-Shabab, que afirma ter matado "mais de cem" pessoas em represália pela presença de militares do Quênia na missão da ONU na Somália. O governo queniano, no entanto, disse que a confirmação sobre a responsabilidade pelo ataque ainda está em aberto. O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, declarou que seu sobrinho e a noiva dele estão entre os mortos.

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